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História da Bicicleta

Leonardo da Vinci foi um dos primeiros a pensar em algo que utilizasse a força do ser humano para locomoção. Foi ele que desenhou barcos com sistemas de manivelas, asas para um homem pássaro, carroças com alavancas e a bicicleta. Apesar de nunca construída, é dele um dos primeiros desenhos de uma bicicleta e, por incrível que pareça, muito parecida com as atuais.

Na Inglaterra, numa representação datada de 1580, também encontramos um desenho de um homem em cima de de um aparelho constituído de um travessão com duas rodas nas extremidades. A máquina era impulsionada por seus pés e até hoje não se sabe se realmente existiu ou foi só imaginação do artista.

Em 1790, um francês de Sivrac construiu um veículo com as mesmas características da pintura inglesa de 1580 e o chamou de celerífero. Baseado no desenho do francês, Jean N. Niepce construiu o que podemos chamar de evolução do celerífero. Jean foi um dos inventores da fotografia e o primeiro a juntar os princípios da fotografia a uma máquina de velocidade.

O barão alemão Karl Von Drais tirou aquela máquina do salão de experiências (1818) e a tornou algo realmente útil. Chamava-a de draisiana, mas era popularmente conhecida de hobby-horse. Tida como modismo, apresentava como evolução apenas um guidão.

Para provar sua utilidade, o barão Drais fez um trajeto em 4 horas, Karlsruhe-Strassburg, normalmente feito a pé em 16 horas, abrindo as portas para um novo veículo de transporte. Um outro alemão (Philipp Ficher, 1853) adaptou pedais à roda dianteira, dando um grande impulso ao invento e tornando-o de vez um veículo de transporte. Desde então já era possível encontrar entregadores à bicicleta.

Um grande melhoramento veio pelas mãos dos franceses Pierre e Ernest Michaux (1861), que adaptaram um cubo com pedais à roda dianteira. A aceitação foi tão grande que foi deles a primeira fábrica de bicicletas.

A concepção nos moldes atuais se deu na Polônia, em 1855, onde a Rover Company introduziu o conceito de cubo central e tração na roda traseira. A popularidade do produto se deu de tal forma que o nome rover, que em polonês significa bicicleta, permanece, apesar da fábrica atualmente só produzir automóveis. Daí por diante vieram os pneus de borracha, o câmbio, os novos materiais, enfim, a bicicleta como conhecemos hoje.

Em alguns países como a Holanda, é o principal veículo de transporte, chegando a ter maior densidade de bicicletas no mundo: quase duas por habitante! Em segundo lugar vem a China. Claro que por conta desta popularidade os holandeses têm o melhor sistema viário, dedicado a esse transporte, contando com vias de pavimentação e sinalização diferenciadas.

Mas o homem sempre precisando de adrenalina resolveu pegar aquela bicicleta de entregas e fazer competições. Começou com o ciclismo, passou pelo Mountain Bike e o Bicicross e está cada vez mais aumentando o número de modalidades e aperfeiçoando suas necessidades com tecnologia e evolução para este veículo.

Sem dúvida, a bicicleta é o invento que melhor aproveita a força humana. Sua popularidade e utilidade se deu de tal forma que é o segundo transporte mais popular do mundo!

Lembre-se que essa pequena máquina, dócil e soberana, é capaz de melhorar a vida em todos os aspectos. Esteve dentre os vários lançamentos tecnológicos em evidência, tornando-se nos dias atuais uma boa opção de transporte, esporte e lazer. No futuro será, incontestavelmente, a solução para a locomoção da humanidade.

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